leituras do mês
do desafio de leitura:
o que também estou a ler
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do desafio de leitura:
o que também estou a ler
Li o primeiro livro, vi o filme.
Escrevi no meu cantinho sobre a minha amiga Alice, que não visito há 3 anos porque a família não permite que receba visitas.
Fico expectante sobre a história deste livro.
Comecei a ler hoje de manhã, e logo nas primeiras páginas percebi que vai ser uma estória cativante.
Inimaginável para mim que as mulheres, e as adolescentes, paquistanesas fossem tratadas como escravas, quer pelos pais, quer pelas cunhadas, sobretudo, quer pelos maridos e sogras.
Naziran tem 22 anos e deixou de ter rosto - em plena noite, enquanto dormia, a sua cara foi regada com ácido. O objetivo era matá-la, desembaraçar-se dela definitivamente, mas Naziran sobreviveu.
Para esta jovem paquistanesa, a vida foi uma sucessão de violências e de humilhações: o pai, um homem brutal, vendeu-a num casamento forçado aos 13 anos; o marido espancava-a sob o pretexto de ela não lhe dar um herdeiro do sexo masculino e, depois da sua morte , obrigaram-na a casar com um cunhado, muito mais velho do que ela e já casado. No auge do seu sofrimento, a família do marido roubou-lhe uma das filhas.
Mas Naziran resistiu a tudo e hoje, cega e com o rosto destruído, ousa dar testemunho sobre uma prática cruel: os ataques com ácido.
Este livro, que escreveu com a colaboração da jornalista Célia Mercier, especialista em questões paquistanesas, é um grito de revolta e um apelo ao respeito pela dignidade do ser humano.
desafio de leitura.
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