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o outro cantinho da Maria

este cantinho é um complemento ao cantinho da casa onde publicarei as minhas leituras, os desafios e as minhas fotografias.

o outro cantinho da Maria

17
Set21

um gesto inspirador# 17

Maria Araújo

Há sete anos, escrevi isto

na verdade, e sem me lembrar que viria encontrar este post, ainda hoje, estava a pôr a ração no prato da Kat, e antes que ela começasse a comer,e porque as oportunidades são poucas porque ela nem sempre está disposta a mimos, peguei nela fiz-lhe os mimos de sempre: passar os meus dedos pela cabeça, pelo pescoço, pela garganta, pelo corpo.

E abracei-a.

É um gesto que habitualmente faço,sobretudo quando ela está a dormitar, levanta a pálpebra e eu digo " olá minha  gatinha linda!"

 

(foto de 2014)

 

 

17
Set21

um desafio empolgante " 16

Maria Araújo

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Em 2010 ( já???!!!), participei, com alguns colegas, numa experiência que jamais pensaria passar: fazer a via ferrata e outras modalidades radicais no Parque Diver Lanhoso.

No caso da via ferrata era  fora do parque visto que esta constava em subir e descer o Castelo da Póvoa de Lanhoso.

Quando nos dirigimos para o local da via ferrata, não queria acreditar no que via: íamos subir a rocha.

Mostraram e explicaram os materiais que íamos usar para a subida. Formaram-se dois ou três grupos, o primeiro,o guia, orientava os outros que estavam atrás, todos ligados pelas cordas.

Não podia falhar um pé deste ou do outro que se seguia, porque a acontecer, todos caíam. E os primeiros aventureiros começaram a subida. O "meu" grupo era o último e neste, eu era a segunda.

Enquanto tive os pés assentes em terra, senti-me confiante, mas quando comecei a ver o quão estreito era o terreno e a altura a que se encontravam alguns dos apoios dos pés, pensei que não iria conseguir.

No primeiro obstáculo tive a ajuda de um colega. Baixa que sou, as minhas  pernas não conseguiam alcançar o apoio.
E a partir daqui, a coisa complicou-se, mas tive de me valer da minha confiança, segurança, e vontade em vencer o desafio,porque quem estava atrás de mim precisava da minha segurança.

Não podia temer nem vacilar. Não olhava para trás. Ora subindo, ora caminhando, primeiro o pé esquerdo, depois o direito, mosquetão preso, uma mão nas cordas, outras nos apoios, alguns destes mais distanciados, obrigavam-me a um esforço, concentração e equilíbrio dobrados pois, uma falha minha, poderia levar a que batesse com o corpo na pedra e/ou caísse. Tinha de manter a distância de 3 metros em relação à pessoa que ia à minha frente e do que vinha atrás de mim. Por isso, vacilar, nunca!

E, por vezes, embora segura de mim, dizia para o meu colega: "nas que me meti! Agora, L, aguenta, não podes voltar atrás".

E o meu companheiro do lado direito dizia: "voltar atrás não é possível".

E cheguei ao cimo da rocha, segura, tranquila, vencedora. Aliás,todos. Porque quem me seguia confiou em mim.E no cimo da rocha, sentimo-nos os conquistadores deste empolgante desafio.

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(Este texto foi escrito algures num post do desafio dos pássaros)

 

 

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